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segunda-feira, 28 de março de 2011

Brigas de condomínio/meu vizinho tem cara de bunda


As brigas de condôminos são temas frequentes de revistas e programas de TV. O Globo Repórter, quando não é sobre alimentação saudável ou sobre a vida na savana, vira e mexe aborda o tema. Saiu uma matéria da Vejinha do ano passado só sobre isso com um levantamento com os principais motivos das brigas,  e –não precisa ser gênio para adivinhar- as principais causas são: barulho à noite e de madrugada, carro mal estacionado na garagem (eu irrito minha vizinha de vaga por causa disso), cães, vazamentos e infiltrações e bitucas jogadas pela janela.

Como a vida não é fácil, estamos brigando com nosso vizinho por causa de um vazamento! Tudo começou com um pinga-pinga no meu chuveiro, uma água estranha (e de procedência duvidosa), vinda do teto. Três meses depois o pinga-pinga começou a destruir a minha casa (e a vida da minha mãe). O teto da sala está verde e o meu banheiro ganhou um furo em cima do chuveiro –dá para tomar banho olhando todos os canos, uma beleza! A culpa, evidentemente, é do vizinho de cima. Aí nos metemos nas famosas brigas de prédio.
Olha que bacana o teto do chuveiro!

Dona Ana Maria é dessas pessoas hiper mega ultra organizadas –com tudo. Não suporta deixar para depois –qualquer coisa. Para ela, dormir sabendo que o pinga-pinga está destruindo o nosso teto e que o banheiro tem um buraco é uma tortura. Obviamente nada é fácil nessa vida, e o vizinho está mais preocupado em coçar a barriga do que mexer a bunda para dar um jeito no vazamento. Não me surpreende, o cara faz um tipo bem bobo-manso. Tem a típica cara de pessoa idiota, não mau caráter, mas do tipo de homem que deve pedir até hoje (casado com filho pequeno) para a mãe cortar a carninha no prato dele.

Tirando a cara de bobo, ele também se comporta como um bobo. Outro dia disse para minha mãe –uma senhora de 50 anos - que não sabia como resolver o vazamento por não conhecer nenhum pedreiro/encanador/quebra-galho. Por favor, ele é um homem ou um verme? Até eu conheço um encanador (Seu Jonas, para quem precisar). O marmanjo bocó fez Dona Ana Maria telefonar para o celular do Seu Jonas (que estava em uma viagem de trabalho!) e avisar que o bobo telefonaria. Obviamente ele não ligou. Pinga-pinga-pinga-pinga.... E o teto ficando verde... E a minha mãe vermelha...

O que fazer quando não é possível resolver o problema diretamente com a pessoa? Acabo de descobrir, nessa matéria da Vejinha, que existe um “Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) que presta um serviço de reconciliação de vizinhos... tipo terapia de casais para quem não divide a cama, mas compartilha o mesmo elevador todo santo dia. As sessões são acompanhadas por um advogado ou psicólogo, tem uma hora de duração e custam R$ 100. Achei engraçado, e realmente não consigo imaginar minha mãe pagando para conversar civilizadamente com o cara de bunda.

P.S - Não sei o que me incomoda mais, o furo no teto do banheiro, ou a cara de bunda do vizinho

3 comentários:

Unknown disse...

Ai Cam, eu te amo viu?
Você é um sarro.

Govinda disse...

Fora a reconciliação, não tem uma opção do tipo "destruir" ou "destroçar"? E o síndico do prédio, não se manifesta?

Seu blog é muito bacana, e eu estou torcendo para que essa história tenha um desfecho feliz para você e sua mãe.

=)

Leninha disse...

chama o síndico...
TIM MAIA!!!