Pesquisar este blog

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Foca na Manjuba, Porra!

Não comprava uma Trip já há alguns anos, decidi comprar a última edição. Na capa, Alexandre Frota vestido de noiva em uma entrevista que me arrancou risadas legítimas. Ele é uma persona escrota, um tipinho de homem repugnante, tanto no aspecto macaco-suvaco assado-tatuado-ogro-carioca-bizarro, quanto na forma como fala e se expressa em relação às mulheres, sua sexualidade, seu gosto por sexo, sua vida, seus relacionamentos, sua carreira, suas preferências, sua família, ou melhor, sobre basicamente tudo que eu já o vi falando.

Porém, apesar de tudo isso, ele me agrada! Acho ele uma espécie de mistura de Preta Gil (sem medo de ser ridículo fazendo de tudo para aparecer no “show bizz”, mas completamente ridículo), com Sérgio Malandro (escória com um passado que até poderia ter levado ele para algum lugar), bastante cafona –meu, ele foi casado com a Claudião!!!!!- do “jiu”. Achei que ficou interessante.

O pessoal da revista colocou um psiquiatra para analisar a personalidade do Frota, para falar que ele não separa o personagem público da pessoa, etc etc etc. Tem quem fale que agora que saiu na Trip ele é cool, ele fala que poderia escrever um livro e cita noitadas com Tim Maia e Cazuza (mais hypado do que ser astro da Brasileirinhas atuando no “pêlo”, como ele mesmo fala, com travesti.).

Separei alguns trechos da entrevista que acho que valem a pena:

Explicando sua participação na dramaturgia Brasileira, antes do pornô, e como um dos pioneiros do tipo personagem viril, fortão e encalorado da novela das 7.

“Audiência, né?! É o seguinte: depois do Mário Gomes, quem ficou sem camisa em novela fui eu. Ficava sem camisa, só de calça jeans andando pelos cenários e fazendo merda, meio engraçado. Depois veio o Humberto Martins. E o Marcos Pasquim. E agora já tem uma escola desse personagem que sempre funciona. Não tem erro. Tu não precisa nem ser bonito, tem que ter o físico bacana e um pouco de humor”
Clássico!
“Muito cedo, atacava empregada com 12, 13 anos. Desde então foi sem parar. Não tem coisa que eu goste mais na vida. Se alguém me perguntar o que mais gosto de fazer, digo: ‘De foder’.”
Ele menciona o Papa para justificar o não uso da camisinha.
“Fui metralhado. No pornô americano é sempre sem camisinha, lá é chumbo grosso. Mas no Brasil não. Fui o talibã da Brasileirinhas. Mas era minha vida, minha saúde, o meu pau."
 
Lições do Frota comedor! Desculpa, mas achei genial. Meninos, nunca, mas nunca, pedir!
“Não pode ser afobado. E eles precisam aprender a chupar elas. Essa é a crítica número 1. Outra coisa muito especial para uma mulher é ela dar a bunda. Ela não vai dar pra qualquer um. E a pior coisa que um pela-saco pode fazer é pedir”.
Metáfora para explicar como o pornô foi uma evolução natural e inevitável do personagem viril, fortão e encalorado da novela das 7.

“É igual quando comecei a tomar cerveja e depois passei para maconha, cocaína...Vamos analisar. Nas novelas da Globo, eu tava sem camisa, pegando as atrizes. Vamos considerar que isso é cerveja. Aí passo para a minissérie Boca do Lixo, que tinha cenas de sexo com a Sílvia Pfeifer. Essas cenas, no pornô, são “soft”. Ela sem calcinha e eu em cima, pelado, de pau mole. Mais pesado, então era tipo passar para maconha. Fiz quatro capas da G. Pau durão. Aí botei mulher, travesti, homem. Foi mais forte. Daí pro pornô foi um pulo. Entendeu? Sem camisa na novela, soft no Boca, capas da G... pornô, porra!”
Curintia, mano.


“E vou te falar: eu sou Flamengo, mas jogar no Corinthians é foda. Aquela torcida, mano, é uma emoção... aquela fumaça branca, fumaça preta. E os caras cobram de você como se fosse o último jogo da vida”.
 Próximos projetos, afinal artista que é artista não trabalha, realiza projetos

“Várias pessoas já vieram me falar isso... Eu sou um cara que pode falar coisas que ninguém falaria. Pô, eu fui da Claudia Raia ao travesti Bianca. Fazia muita noitada com o Cazuza, com o Tim Maia. Vou fazer 50 anos logo mais e fico aqui pensando: quem tem uma história dessa pra contar? Tem que rolar um livro mesmo”



Um comentário:

Renata D'Elia disse...

By the way, SE PEDIR, a respota é não! Eternamente NÃO: só de raiva dessa anta!