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terça-feira, 31 de maio de 2011

Sobre noivas: Eu não gostei do vestido da Kate #prontofalei

É c-l-a-r-o que o vestido estava bonito, é claro que ela estava linda, é claro que foi tudo maravilhoso, é claro que o casamento foi de manhã, mas, também é claro (na verdade não tão claro assim) que se tratava do casamento da futura rainha da Inglaterra. Eu esperava dela menos “bom gosto”e discrição, e mais extravagância, como as princesas e rainhas de contos de fadas.  Linda, magnífica, mas não inesquecível, como uma princesa no dia do seu casamento deve ser. Ou melhor, como toda noiva deve ser, a futura rainha, então, nem se fala!

Tanto alvoroço para ela dar uma de moça fina do tipo “eu queria uma comemoração íntima”? Poxa, todos aqueles chapéus e roupas horrorosas da realeza –que mau gosto, minha gente- causaram mais frisson do que ela! Não duvido nada que a rainha-mãe vestida de pintinho de galinha tenha sido mais comentada.

Sabe, eu fiquei decepcionada porque achei tudo lindo no vestido dela, mas não achei que tinha nada de “mais”. Nem o véu, nem a calda, nem o vestido, nem a renda, nem as jóias. A tal da tiara que o Cartier fez mal dava podia ser vista. Eu se fosse ele estaria me chacoalhando de raiva no túmulo. Tantos diamantes escondidos atrás de um topete e do cabelo, sem graça, solto. Ah, sim, para segurar o véu. E, que véu sem graça. Os 2,70 m não me impressionaram em nada! A véia rainha-mãe fez muito melhor em 1947, quando cobriu o tapeta da Abadia de Westminster com um véu lindo-maravilhoso todo de renda. Isso sim é véu de princesa. Sorry.

E o buquê? Achei bem mixuruca aquele buquê. Impossível não lembrar da Diana. Ok, ela parecia um merengue. Mas que merengue! Vale lembrar que ela tinha toda a licença poética do universo e dos contos de fadas para se vestir como bem entendesse no casamento, afinal, foi de gata borralheira a princesa E nos anos 80 (81, mais precisamente). Em minha opinião, isso sim é uma calda e um buquê de princesa!

Pricesa era a divina Grace Kelly. Sem palavras, Grace para mim tem a beleza de uma princesa e também é “classuda”como uma deve ser.

Para terminar, seja o vestido da noiva como for, ou o véu, ou a calda, ou sei lá o quê... Achei esse comercial aqui um miniconto de fadas da vida real! Muito fofo, e uma história que poderia fazer parte do dia do casamento de qualquer mulher!


Coco Mania, uma empresa que manda merda

Quando as minhas amigas falaram: “Ah, vamos mandar uma merda para ele! Uma bem grande, de elefante, pelo correio”, eu cai na risada! Que ideia maravilhosa, presentear uma pessoa não mais querida com um pouco de merda! E não é que elas não estavam brincando?! A Coco Mania é uma pequena empresa que REALMENTE faz isso!



A empresa paranaense opera desde 2009 e, basicamente, vende merda pela internet. Você compra o “presente” e paga ali mesmo, no site, (eles aceitam diversos cartões de crédito e boleto), e a entrega é feita sem que o cliente precise mexer um só músculo.

Além de cada um poder escolher o tipo de merda que quer mandar, outra vantagem é que a empresa garante que o produto chegará fresco no endereço do destinatário. Sim, eu fiquei curiosa e enviei um e-mail para o SAC deles perguntando de onde vinham as merdas, mas ainda não obtive resposta.

Achei tudo no site muito engraçado, mais ainda porque eles se levam a sério. Como o que importa em um negócio é garantir a satisfação do cliente, o melhor de tudo no serviço prestado pela Coco Mania, é que eles garantem o sigilo absoluto do contratante. Enfim, achei a idéia genial! Espero, para o bem do pequeno empresário dono do negócio, e da piada escatológica, que o negócio dê muito dinheiro!

(Ah, www.cocomania.com.br  )

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tiquira e a verdadeira história da Noite da Xoxota Louca


A reportagem de Nelson dos Santos para a Rede Record sobre a Noite da Xoxota Louca fez o meu dia. A matéria mostra uma festa típica, que acontece em um lugar chamado povoado de Maranhão Novo, MA, que reúne beldades –que poderiam tranquilamente estar sambando bezuntadas de óleo no churrasco da gente diferenciada- desfilando em uma competição de beleza.

O vídeo vale a pena por vários motivos. Mulheres, primeiro, por que é inevitável se sentir linda-maravilhosa às custas do sentimento de vergonha alheia das tais beldades. Há, também, um cidadão no final da passarela que merece os holofotes. Reparem. Para mim, ele é o famoso tiozão “Ê laiá”. Mas nada disso importa... Assistindo ao vídeo com meus colegas de trabalho... Eis que um deles fez a seguinte revelação: “Minha mãe mora em Maranhão Novo”. UAU!

Descobri coisas interessantes sobre a tal festa típica: ela realmente existe, não com esse nome. É organizada pela igreja do povoado. Durante a festa, meninas comportadas -e menores de idade- fazem um desfile (no início da matéria dá para ver uma delas). A parte do desfile de biquíni, com aquele DJ cafona e um bando de tarado vibrando foi, também, uma novidade para meu colega.

Incrédulo do que via, veio a explicação:  “Isso é muita Tiquira na cabeça”. Na hora, contaminada pelo debate a cerca do português correto, pensei que tiquira poderia ser tequila. Errada e ignorante sou eu. Tiquira está para o Maranhão, assim como a Cataia para a Ilha do Cardoso. É um destilado (teor alcoólico 35 a 56%) de mandioca,  tão famoso na região quanto o Guaraná Jesus. Haja prestígio.

No Maranhão, muitos defendem a Tiquira como a primeira bebida destilada realmente brasileira (antes da cachaça, pois a cana não é originária do Brasil), e que de tão forte, precisa de alguns cuidados ao ser ingerida: o contato do corpo do bebedor com água pode ser letal, diz a lenda.

Pois é, a Noite da Xoxota louca também é cultura etílica nacional!